Universidade de Coimbra Alta e Sofia — Candidatura a património mundial
Colégio do Espírito Santo
A construção do Colégio teve início no ano de 1541, prolongando-se as obras ainda durante a segunda metade do século XVI.
Caracterização artística e arquitetónica
A construção do Colégio teve início no ano de 1541, prolongando-se as obras ainda durante a segunda metade do século XVI.
Foi encerrado em 1834, com a extinção das Ordens Religiosas, e, quatro anos depois, o edifício colegial acabaria por ser vendido a particulares. Os novos proprietários do monumento iniciariam então uma campanha de obras responsável pela transformação de grande parte do conjunto arquitectónico original para receber as mais diversas funções.
Inserido dentro da tipologia de edifício colegial eclesiástico, as dependências vitais ao seu funcionamento – dormitórios, refeitórios, cozinha, bibliotecas e outros espaços de ensino –, foram organizadas em torno de dois claustros de dimensões similares.
Apesar das múltiplas descaracterizações sofridas a partir de 1834, o monumento conserva ainda importantes trechos materiais, como as estruturas arquitectónicas do pátio sul e vários revestimentos ornamentais azulejares, historiados e de figura avulsa.
Entretanto, a partir de 1838, no corpo norte do Colégio optou-se pela construção de uma residência apalaçada, de gosto neoclássico.
Proposta de Intervenção
A proposta apresentada visa a desconstrução de todos os elementos espúrios e descaracterizadores da integridade tipológica do edifício, nomeadamente as construções que desfiguraram o claustro a sudeste.
Com um estado de conservação pouco satisfatório, a generalidade das áreas serão objecto de acções de manutenção e/ou reabilitação.