Universidade de Coimbra Alta e Sofia — Candidatura a património mundial
Colégio S. Tomás de Aquino
A construção teve início em 1543, segundo o risco de Diogo de Castilho.
Caracterização artística e arquitetónica
A construção teve início em 1543, segundo o risco de Diogo de Castilho.
A traça do Colégio segue esquema de um claustro central, a partir do qual se organizavam todas as dependências pedagógicas e residenciais. No século XVIII, o andar superior do flanco nascente foi ampliado e renovado, recebendo novas janelas de avental e um varandim de aparato.
Com a extinção das Ordens Religiosas em 1834, o imóvel seria incorporado na Fazenda Pública, servindo de armazém de madeiras até à sua aquisição pelos Condes do Ameal. Logo em 1895, o arquitecto Silva Pinto procedia à readaptação do edifício a palacete residencial através de um plano revivalista neoclássico, enobrecido com a escultura de João Machado.
Entretanto, com a compra do imóvel pelo Ministério da Justiça em 1928, que aí planeou instalar o Palácio da Justiça e o Tribunal da Relação de Coimbra, o edifício foi alvo de novas intervenções pela DGEMN, em 1930, a partir do projecto de Manuel Abreu Castelo Branco.